Les Galeries de Paris

Salut à tous!

Galeries Lafayette Haussmann, Paris, 26 de setembro de 2011.

Existem tantas outras galeries e passages em Paris, mas essas duas, sem dúvida são as mais famosas: Galeries Lafayette e Printemps e  já sei também que muitos homens já estão parando a leitura por aqui ("lá vem falar de compras..."), mas por incrível que pareça eu acho que mesmo sem compras, vale muito à pena conhecer cada uma delas, mesmo porque nesse quesito, a vista que se tem de lá de cima é bem bonita e é uma vista única né? E no Natal as vitrines e a decoração são uma atração para parisienses e turistas.

Vista do terraço da Printemps (foto da internet)

Vista do terraço da Printemps (foto da internet)

Vista do terraço das Galeries Lafayette (foto da internet) 

Só que para ter essa vista vc vai precisar entrar e subir os nove (!!!) andares de lojas no caso da Printemps ou os sete (!!) andares no caso da Lafayette.

Os dois prédio ficam na mesma ~rua~ Boulevard Haussmann, bem atrás da Ópera Garnier. Comecei meu tour pelas Galeries Lafayette que começou ali mesmo pequenininha em 1908 e hoje é gigantesca, o grupo conta com mais de 60 lojas em toda a França e também no exterior, em Paris também encontrei uma Lafayette perto da Tour Montparnasse, mas não é a mesma coisa, é nessa Lafayette Haussmann que eu tinha um sonho de conhecer.

A parte de trás da Ópera Garnier

Logo que eu entrei fiquei de queixo caído pela beleza e luxo do lugar, depois vem os cheiros, as sensações, a música, as cifras, você fica totalmente envolvida, não tem nem o que falar é um templo do consumo, das grandes marcas do mundo todas reunidas bem ali, debaixo dessa cúpula cheia de detalhes que vai te deixar de pescoço doendo hehe

Cada andar que você vai subindo mais e mais lojas e sempre vai dar na cúpula e ficar babando, eu não poderia sair de lá sem uma sacolinha hihihi Quando dei de cara com o stand de maquiagens Dior e me lembrei que não tinha comprado meus batons ainda. Saí do meu transe ~estou em outro mundo~ quando uma vendedora veio toda super simpática perguntar se eu precisava de ajuda, quando eu dei por mim, eu já tava lá conversando com ela em francês numa boa sobre tendências de primavera/verão, e ela toda empolgada por que era primavera no Brasil e em Paris tinha acabado de terminar. Mas a deixa mais legal foi quando ela queria me mostrar o perfume J'adore da Dior e perguntou que perfume eu estava usando, eu fui obrigada a dizer: Miss Dior Chérie !! hahaha (praticamente a garota propaganda da Dior hein???kkkkk). Comprei um glo$$ e um batom (absolutamente maravilhosos, né nem precisa dizer, e esses eu uso de vez em quando, ao contrário do Chanel que ainda está intacto!!) que custaram, os dois 50,50 euros. Além disso ela me deu 3 amostras de produtos Dior um demaquilante, um creme e um hidratante, pergunta se eu usei: não! Também vai que eu me apaixono, fico escrava e tenho que comprar, aí ferrou huahuahau Mas como tava tudo muito bom pra ser verdade, na hora de passar o cartão ele não funcionou, que coisa, paguei em dinheiro e amei minha sacolinha Dior !!! Depois de aproveitar muito a Lafayette segui pra Printemps.

A Printemps, apesar de ser um visu mais clean, sem esses ouros todos que tem na Lafayette, tem produtos beeeeem mais caros e luxuosos pelo que eu percebi né? É bem mais antiga, de 1865 e conta com 20 lojas na França e uma em Tókio, nesse ano de 2013, a rede foi comprada por um grupo de investidores do Qatar (o mesmo Qatar que comprou o Paris Saint-Germain e a Copa de 2022 rsrsrs), na Printemps, meu objetivo não era compras e sim, subir no terraço e ter aquela vista !!!

Pra ter "aquela vista" eu comecei a subir e subir, passando e babando por várias lojas que eu nem sequer tinha passado perto na vida vestidos Givenchy, Lanvin, Alexander McQueen, Miu Miu, trenchs da Burberry que custam um rim kkk me senti dentro de uma revista Vogue huahauahua Eu tinha visto o mapinha de departamentos antes da viagem, mas nem dei muita bola, afinal, pra subir é só subir né? Mas peguei tanta escada rolante, que dava pra voltar pra São Paulo, tanta loja, tanta coisa e nada de terraço, comecei a ficar um pouco irritada com aquilo, como eu tinha conseguido me perder numa galeriaaaaaaa subia uma escada rolante e tinha que ficar procurando pelo departamento inteiro outra escada para subir, e era grande viu? Quando eu achei que tava no último andar dei de cara com um restaurante, fiquei animada já que tem um restaurante no terraço, só que a porta de acesso pra fora tava trancada e não tinha uma pessoa por lá :( Como eu comecei a ficar irritada e com fome eu larguei essa idéia de terraço e decidi descer tudo de novo (pequeno ódio disso ainda...)

Das revistas/catálogos que eu peguei nas galeries era claro que a Lafayette (a foto com os preços) tem produtos mais acessíveis, já a Printemps é mais alto luxo. Na saída, passando pela Rue Auber, me deparei com uma daquelas plaquinhas de menu du jour e era num pequeno restaurante simpático Le Pharaon, com mesas disponíveis na calçada e dessa vez eu não estava louca por causa do jetleg e sim, era o menu do dia!! Pra mim, uma refeição com salada+fritas+frango por 13,90 euros tava perfeita para aquela ocasião, eu não ia ficar inventando de comer pratos típicos e exóticos e diferentes, sei que não ia cair bem, então comer o que eu como basicamente nos meus 365 dias do ano kkkkkk 

Gente, fato inédito, imagens fortes do meu primeiro almoço decente em Paris!!

Eu fui entrando e o garçom veio me perguntar o que eu queria, juro que ele era simpático, não é lenda, foi fácil falar e ficar apontando a plaquinha do menu rsrsrs Sentei na calçada e pedi uma Coca (que tomo uma ou duas vezes por ano!!) pra acompanhar, porque nem em sonho eu ia tomar nem mais um golinho daquele suco de laranja, foi a coquinha mais cara da minha vida, 4,70 euros que dava mais de R$ 11,00 a mini garrafinha !!!! E o capuccino nosso de cada dia custou 5,90 euros, ou seja, R$ 14,00 a xícara média!!! E eu tava ligando pra isso?? Não que eu tenha uma árvore de dinheiro, mas foi muito legal almoçar vendo o movimento de Paris, o movimento de turistas e parisienses, o pessoal lendo jornal e tomando um café, a vista da Printemps e da Ópera Garnier, sem pressa.... (mas que bebidas mais caras, fala a verdade?? kkkkk). Por último, uma ida ao toilete que era, mais uma vez no porão e era lindo e luxuoso e limpo, por incrível que pareça, tinha até um francês fofo que me ajudou a abrir a torneira hahaha afff vai ser desajeitada assim lá em Paris ...

Rumo ao lugar que mais me surpreendeu em Paris, que eu mais amei, chega a doer de saudade da Ópera Garnier !!

À bientôt !

Paris Dia 05 - 26 de setembro de 2011

Salut à tous!

Acordei 7:30 da manhã e nenhum sinal de indisposição, eu disse NENHUM sinal de indisposição ou mal estar, na verdade eu estava novamente 100% Yeahhh nunca acordei tão empolgada numa segunda-feira, vai ver que era porque eu estava em Paris huahahua

O dia era basicamente de compras (ohhhhh) visitar a Ópera Garnier, as Galeries, compritchas, Centre Pompidou (e uma coisinha que eu queria fazer há muito tempo e decidi fazer em Paris!! Hihihi). A rotina do hotel era sempre quase a mesma desde que eu tinha chegado: arrumar minha mochila com o mínimo de coisas possíveis (ainda mais nesse dia que estavam previstas compras), descer pra tomar café da manhã (Bonjour! Quatre cinquante-sept! Bonne journée, au revoir!) 2 iogurtes e café com leite e depois pegar dinheiro no cofre.

O meu roteiro para o dia era este aqui

E minha super planilha, está daqui:

Quando eu saí do hotel vi que pra minha sorte era mais um dia lindo em Paris!! Peguei o metrô pra descer na estação Concorde e dei de cara com isso:

Começando bem a segunda-feira com essa vista!

Imagina que eu nem abri um sorrisão e fiquei pensando que todas as minhas péssimas segundas de manhã tinham valido à pena ! Eu sei que todo mundo odeia segunda de manhã, mas eu odeio muito mais, em dobro kkkkk

Meu roteiro ia começar na Rue Cambon por 2 motivos: a primeira loja da Chanel e uma Pierre Hermé. Essa loja da Chanel eu fiquei sabendo muito antes de querer realmente ir pra Paris numa reportagem da revista Elle sobre a Coco, tinha a foto da fachada e eu ficava falando: "ahhh um dia eu vou passar aí na frente, ahhhh vou !" Bom, esses tipos de promessa a gente tem que cumprir né? Hehe 

Aqui Coco Chanel abriu sua primeira loja em 1910, ela também morou aqui alguns anos e depois se mudou para o Ritz, onde faleceu em 1971. Hoje, além da loja e do apartamento preservado, ainda tem a sala de costura e o atêlier de criação, que desde 1983 está nas mãos do alemão Karl Lagerfeld. Enfim, impossível passar batido pela história dessa mulher que revolucionou os costumes da década de 20. Por lá tinha alguns turistas e um segurança na porta, eu não quis entrar pra comprar nada porque ~~estava com pressa~~ huahauhua e também tem que pagar 5 euros só pra olhar hahaha mentira!! rsrs

Continuando pelas andanças, passei na frente da Pierre Hermé mas ainda estava fechado pois não eram 10 horas.... 

Passei na frente da Église Notre-Dame de L'Assomption e na Rue Saint-Honoré vi uma loja do nosso estilista brasileiro famosão lá fora, Carlos Miele!!

Mas daí resolvi voltar pra Pierre Hermé, faltavam só 10 minutinhos e não queria passar por lá na volta da Place Vendôme...

Entrei na Pierre Hermé e a mocinha ainda tava meio que abrindo, é uma loja relativamente pequena, mas tem grande variedade, eu já tinha olhado um monte de coisas e preços pelo site, então já fui caçando o que eu queria, latinha de chá, caixinha de chocolate (depois de comer esses chocolates eu tive a certeza de que chocolate NÃO é tudo igual rsrs), uma gaufre (waffle) que foi uma das coisas mais deliciosas que eu comi na vida, era um waffle recheado, a massa docinha na medida, crocante na medida e o recheio era uma edição comemorativa do Castelo de Versailles, que tipo era de flores, sei lá, parecia que eu tava comendo pétalas de rosas adocicadas, indescritível, mas delicioso, gosto de sonho !! hihihi 

E claro, uma caixinha com os famosos macarons, não poderia faltar!!! A caixinha com 16 unidades custava 37,00 euros, pouco mais de 2,00 euros cada um.

Naquele dia tinham 12 sabores, pois em cada estação eles lançam novos sabores que são edição limitada, eu ficava lá escolhendo cada sabor, depois já pedi pra ela colocar um de cada sabor, ela não tava entendendo nada do meu francês e eu muito menos do dela hahaha mas no fim deu tudo certo e eu saí de lá com todos meus desejos realizados. Só comi esses macarons depois que cheguei no Brasil, mesmo andando com eles na mochila durante 12 horas e mais 5 dias e eles estavam uma delíciaaaa, entre as 3 marcas que eu comprei de macarons: Fauchon, Ladurée e Pierre Hermé, os que eu mais gostei foram da Pierre Hermé (mas quem quiser me mandar uma caixinha de Ladurée ou Fauchon ou Carette, olha, juro que eu aceito viu? sem problemas hauhauahua)

Com a mochilona cheia de macarons lá fui eu saltitando para as famosas Galeries Lafayette e Printemps, não estava previsto comprar nada por lá, só conhecer mesmo. Fiz o roteiro Rue Cambon, Boulevard des Capucines, Rue Halévy e finalmente Boulevard Haussmann (onde ficam as Galeries) e vamos fingir que eu não passei na frente da Ópera Garnier ainda hihihi deixemos esse momento para mais tarde! Essa parte de Paris é linda, os boulevards amplos, arborizados, os típicos prédios parisienses cheio de detalhes e florzinhas na varanda, amei! Fiquei tirando foto de tudo, de boca aberta olhando pra todos os lados. 

Mas antes das Galeries, eu queria testar um negócio que eu ainda não tinha feito em Paris: sacar dinheiro com meu VTM Confidence Câmbio! 

Por ali, eu vi um banco e pra minha surpresa não tinha “caixa eletrônico” na verdade era uma tela do lado de fora, no muro, na calçada!!!! (e o engraçadinho é que banco em francês é feminino hihihi)

Desculpe se o nível de “caipirice” tá muito alto, mas achei muito incrível, mesmo estando meio desconfiada fui na fé.

Era tipo isso >>>>>>>>>

Quando coloquei meu cartão lá quase morriiiiiiiiii o cartão entrou pra dentro e sumiu, que desespero !!!! Enfim, tinha opções na tela, nem me lembro se era só em francês ou em inglês também, só sei que digitei lá 200,00 euros a senha e fiquei esperando (e olhando pra trás e pros lados pra ver se não tinha ninguém suspeito se aproximando, força do hábito kkkkkk) o dinheiro saiu e o cartão também, mas juro, que agonia daquele cartão ficar lá dentro pra sempre, eu ia ter que entrar no banco e explicar a história e perder tempo hehehe Mas isso foi uma das coisas que mais fiquei passada, essas telas nos muros dos bancos, sempre falo pra todo mundo, foi um “choque cultural”, que civilização é essa onde pode ter uma coisa dessas??? huahuahauahu

Olha aí onde cheguei !!!!

À bientôt !